Badi Assad - Rhythms 1995

Badi Assad é uma das artistas mais talentosas do Brasil na atualidade. Não muito conhecida no Brasil, construiu no exterior, uma carreira sólida cantando canções em inglês e português. Em 1995, Assad foi eleita a melhor guitarrista acústica Fingerstyle pelos editores da revista Guitar Player, a revista mais conceituada no mundo no ramo de guitarras! O seu álbum Rhythms foi nomeado pelos leitores da mesma revista como o melhor álbum clássico do ano. Apesar de seus álbuns anteriores se concentrarem na interpretação de canções de compositores como Egberto Gizmonte, Milton Nascimento, Ralph Towner, e George Harrison, Assad exibe seus talentos de compositora desde 1998 com seu álbum Chameleon, co-escritora de nove das 12 faixas do álbum.

A irmã mais nova dos guitarristas famosos Sergio e Odair do duo Assad, Badi, que cresceu no Rio de Janeiro, estudou piano aos oito anos. Aos 14 anos começou a tocar violão para acompanhar seu pai no bandolim em eventos sociais da pacata São João da Boa Vista/SP. Para aprimorar suas habilidades, foi estudar violão no Conservatório da Universidade do Rio de Janeiro, Assad foi a primeira colocada no Concurso Jovens Instrumentistas em 1984. Sua estréia profissional veio através da participação como membro da Orquestra de Violão do Rio de Janeiro, conduzido por Turbio Santos, em 1986. No mesmo ano, ela cantou e atuou em um musical, Mulheres de Hollanda, escrito por Tatiana Cobbett e baseado em obras de Chico Buarque.

Assad voltou à música em 1987, realizando uma turnê em toda a Israel, Europa e Brasil, juntamente com o guitarrista Francoise-Emmanuel Denis como Duo Romantique. Em 1988, ela escreveu e estrelou uma peça performance solo, "Antagonismo", em que ela tocou violão, cantou, atuou e dançou.


Dança dos Tons, álbum de estréia de Assad, foi lançada no Brasil apenas em 1989, e limitada a 2.000 cópias (que foi relançado com faixas bônus como Dança das Ondas, em 2004). Seu primeiro lançamento em todo o mundo, Solo, foi gravado em Abril de 1993 em St. Stephens Igreja da Hungria, em Nova York. Assad seguiu a sua estreia com três lançamentos aclamado pela crítica, incluindo ritmos em 1995, o Ecos instrumental do Brasil em 1997, e Camaleão em 1998.

Infelizmente, uma série de problemas pessoais e médicos atormentaram Assad durante o final dos anos 90 e início dos anos 2000. Primeiramente, Assad foi diagnosticada com uma deficiência motora que tornou extremamente difícil para ela tocar guitarra. Foi também nessa época que ela se separou do marido, o guitarrista Jeff Young e, depois de ter passado muitos anos trabalhando nos Estados Unidos, voltou para o Brasil.


Finalmente, Assad fez uma plena recuperação de sua deficiência e, mais uma vez começou a trabalhar. Focalizando as colaborações com outros guitarristas, ela apareceu em dois álbuns, incluindo Nowhere com Young em 2002 e três violões com artistas de jazz Larry Coryell e John Abercrombie, em 2003.

Assad voltou ao trabalho solo com o lançamento do Verde em 2005 e depois com o Alice in Wonderland em 2007.

Por toda essa bela história de amor a música, talento e superação, vale a pena conferir o som de Badi Assad!!!

Para conhecer melhor o trabalho de Badi Assad visite: http://www.badiassad.com



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